O palhaço Azevedo quer ser o grande solista da noite tocando seu violoncelo. Foto / Rafael Sucunglia/Divulgação

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

O dia começa com reggae no Vicentina Aranha, tem dois espetáculos para as crianças, dança no Parque da Cidade e termina com cinema europeu no Sesc

 

DA REDAÇÃO

Reggae agita o Bambuzal

Verdy é um cantor, instrumentista e compositor apaixonado pelo reggae. Ao longo de sua carreira, participou da renomada banda brasileira Trilhas & Raízes, considerada uma das precursoras do reggae nacional. Foi “frontman” da banda Laboratório, na capital paulista, e conta com dois discos lançados “A Fórmula” e “Avante Rastaman”. Em carreira solo, vem ao Parque Vicentina Aranha para apresentar o show “Verdy Canta Marley”.

Evento gratuito e livre para todas as idades.

Às 10h30, no espaço Bambuzal do Parque Vicentina Aranha (rua Engº Prudente Meireles de Morais, 302 – Vila Adyana).

Verdy revive o reggae de Bob Marley no Vicentina. Foto / Divulgação

Dança no Parque da Cidade

A Companhia O Clã da Dança apresenta o espetáculo “O Rio que Habita em Mim”, na arena do Parque da Cidade. Explorando a dança contemporânea, a ação é conduzida por meio de um cortejo, trazendo à cena a simbologia da romaria e tendo Nossa Senhora Aparecida como personagem. A atração faz parte do projeto Domingo no Parque, da Prefeitura de São José dos Campos e da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR).

Evento gratuito e livre para todas as idades. Em caso de chuva, a apresentação é transferida para o Palco do Arquivo, próximo à sede da FCCR.

Às 15h, na arena do Parque da Cidade (avenida Olivo Gomes, 100 – Santana).

O espetáculo é uma criação coletiva dos integrantes do grupo. Foto / Divulgação

Um concerto bem engraçado

No Sesc, o público irá se surpreender com o inusitado programa deste “concerto”, que além de obras de Mozart, Albinoni e Carlos Gomes, traz um ousado palhaço que quer ser o solista, tocando seu violoncelo. O diálogo entre música e cena apresenta um desafio para a orquestra, que, sem perder a concentração, deve interagir com o divertido convidado. O palhaço Azevedo precisará ganhar a confiança dos músicos e do maestro para conseguir ser o grande solista da noite. Esta é a história do espetáculo da Cia. Oruã “E o Palhaço, Tem Concerto?”

Evento livre para todas as idades. Ingressos à venda –online em sescsp.org.br/sjcampos e nas bilheterias da rede Sesc SP– a R$ 7,50 (credencial plena), R$ 12h50 (meia entrada) e R$ 25 (inteira). Entrada gratuita para crianças de até 12 anos, com retirada de ingressos. Atenção: o uso de máscara voltou a ser obrigatório nos espaços fechados das unidades do Sesc.

Às 15, no Sesc de São José dos Campos (avenida Dr. Adhemar de Barros, 999 – Jardim São Dimas).

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Cine Teatro traz palhaçaria

Em “Vô Voar”, Batata e Panqueca vão viver no palco uma aventura nas alturas. Batata deve realizar uma tarefa muito importante para seu avô. Para isso, precisa escalar uma montanha muito alta junto de uma companheira nada habilidosa, Panqueca. Ela, no entanto, tem outro interesse ao fazer a escalada. A apresentação faz parte do Circuito Cultural Central, que leva diversão e cultura ao centro da cidade.

Evento livre para todos os públicos com ingressos solidário (farinha de trigo ou fubá). Clique [aqui] para reservar seu ingresso.

Às 17h, no Cine Teatro Benedito Alves (rua Rui Dória, 935 – Centro).

Batata e Panqueca vivem aventura nas alturas. Foto / Taíne Cardoso/FCCR

Racismo na telona

No filme “Preciosa Ivie”, que o Sesc apresenta neste domingo, Ivie é uma mulher afroalemã a quem os amigos chamam de “Chocolatinho”. Mora em Leipzig e procura emprego como professora. Um dia, Naomi, sua meia-irmã de Berlim, aparece em sua porta e conta para Ivie sobre a morte do pai delas, avisando que o funeral será no Senegal. Elas não se conheciam até agora e não conheceram o pai, por isso acham difícil imaginar conhecer o lado dele da família. À medida que se aproximam, Ivie começa a questionar não apenas seu apelido, mas também sua cultura e sua autoimagem. O filme de estreia de Sarah Blaßkiewitz na direção aborda o tema do racismo em uma história contemporânea, combinando humor crítico e atuações incríveis das duas protagonistas.

Evento com classificação etária para maiores de 14 anos e entrada grátis com retirada de ingressos (a partir das 16h30 somente para credencial plena e, a partir das 17h, para demais interessados, havendo disponibilidade). Atenção: o uso de máscara voltou a ser obrigatório nos espaços fechados das unidades do Sesc.

Às 18h, no auditório de Sesc de São José dos Campos (avenida Dr. Adhemar de Barros, 999 – Jardim São Dimas).

Com a morte do pai, no Senegal, a afroalemã Ivie toma contato com a sua identidade étnica. Foto / Divulgação
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