Foto / Reprodução

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Mário Quintana

 

A vida são deveres, que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas…

Quando se vê, já é sexta-feira

Quando se vê, já é Natal ….

Quando se vê, já terminou o ano.

Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê, passaram-se 50 anos!

Agora, é tarde demais para ser reprovado…

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,

eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho,

a casca dourada e inútil das horas…

Eu seguraria todos os meus amigos, que já não sei como e onde eles estão e diria: vocês são extremamente importantes para mim.

Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…

Dessa forma eu digo, não deixe de fazer algo que gosta devido a falta de tempo.

Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.

A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

 

Mário de Miranda Quintana foi poeta, tradutor e jornalista. Nasceu em 30 de julho de 1906 em Alegrete (RS) e morreu em 5 de maio de 1994 em Porto Alegre (RS). Estudou as primeiras letras em sua cidade natal e, em 1919, mudando-se para Porto Alegre –onde ingressou no Colégio Militar–, publicou suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia de seu pai. Fonte: Wikipédia

PUBLICIDADE

> Júlio Ottoboni é jornalista (MTb nº 22.118) desde 1985. Tem pós-graduação em jornalismo científico e atuou nos principais jornais e revistas do eixo São Paulo, Rio e Paraná. Nascido em São José dos Campos, estuda a obra e vida do poeta Cassiano Ricardo. É autor do livro “A Flauta Que Me Roubaram” e tem seus textos publicados em mais de uma dezena de livros, inclusive coletâneas internacionais.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE