Foto / Reprodução

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Antônio Carlos Gomes Belchior

 

Você não sente, não vê

Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo

Que uma nova mudança em breve vai acontecer

O que há algum tempo era novo, jovem, hoje é antigo

E precisamos todos rejuvenescer

 

Nunca mais teu pai falou: She’s leaving home

E meteu o pé na estrada like a rolling stone

Nunca mais você buscou sua menina

Para correr no seu carro, loucura, chiclete e som

Nunca mais você saiu à rua em grupo reunido

O dedo em V, cabelo ao vento

Amor e flor, que é do cartaz

 

No presente, a mente, o corpo é diferente

E o passado é uma roupa que não nos serve mais

No presente, a mente, o corpo é diferente

E o passado é uma roupa que não nos serve mais

 

Você não sente, não vê

Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo

Que uma nova mudança em breve vai acontecer

O que há algum tempo era novo, jovem, hoje é antigo

E precisamos todos rejuvenescer

 

Como Poe, poeta louco americano

Eu pergunto ao passarinho: Blackbird, o que se faz?

Raven: Never, raven: Never, raven

Blackbird me responde

Tudo já ficou pra trás

Raven: Never, raven: Never, raven

Assum preto me responde

O passado nunca mais

 

Você não sente, não vê

E eu não posso deixar de dizer, meu amigo

Que uma nova mudança em breve vai acontecer

O que há algum tempo era novo, jovem, hoje é antigo

E precisamos todos rejuvenescer

 

E precisamos todos rejuvenescer

 

Antônio Carlos Gomes Belchior, mais conhecido como Belchior, foi cantor, poeta, compositor, músico, produtor, artista plástico e professor. Nasceu em 26 de outubro de 1946, em Sobral (CE). Belchior foi um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira. Em 1974, lançou seu primeiro álbum, mas foi com o segundo disco, “Alucinação”, de 1976, que emplacou sua carreira com hits como “Velha Roupa Colorida” e “Apenas um Rapaz Latino-Americano”. Morreu em 30 de abril de 2017, em Santa Cruz do Sul (RS). Fontes: Wikipédia e Google

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> Júlio Ottoboni é jornalista (MTb nº 22.118) desde 1985. Tem pós-graduação em jornalismo científico e atuou nos principais jornais e revistas do eixo São Paulo, Rio e Paraná. Nascido em São José dos Campos, estuda a obra e vida do poeta Cassiano Ricardo. É autor do livro “A Flauta Que Me Roubaram” e tem seus textos publicados em mais de uma dezena de livros, inclusive coletâneas internacionais.

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