Na semana passada, 1.905 pessoas procuraram os dengários; na semana do auge de procura, foram 6.373. Foto / Adenir Britto/PMSJC

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Motivo da desativação, segundo a Secretaria de Saúde, foi a queda de 70% na procura; no país, casos da doença se aproximam de 6 milhões

 

DA REDAÇÃO

Com a queda de 70% na procura por atendimento nos dois dengários montados pela Prefeitura de São José dos Campos, a Secretaria de Saúde do município encerrou, desde o final do domingo (16), as atividades nos locais e ofertar os serviços nas UBS, UPAs e hospitais.

Os Centros de Referência para Atendimento aos pacientes de dengue foram abertos no Hospital de Clínicas Sul (Parque Industrial) e no auditório do Centro de Reabilitação Lucy Montoro (Vila Industrial), ao lado do Hospital Municipal. Juntos, os dois espaços atenderam 48.368 pessoas, entre adultos e crianças, em 87 dias de funcionamento, uma média diária de 555 pessoas.

Segundo a secretaria, na última semana a cidade registrou 1.905 atendimentos nos dois centros de referência da dengue, com queda acentuada em comparação ao período de 8 a 14 de abril, semana de maior pico de atendimento, com 6.373 casos suspeitos.

A Prefeitura informou que as UBSs mantêm o atendimento de dengue com consultas, realização de testes NS1, se necessário, e orientações para os pacientes iniciarem o tratamento. Nesses locais também é feita hidratação com soro para os que necessitam.

Clique [aqui] para ver os endereços de UBBS e UPAs e os horários de funcionamento.

No país

O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde contabilizou, nesta quarta-feira (18), 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes confirmadas pela doença ao longo de 2024. Há ainda 2.970 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 2.939 casos para cada 100 mil habitantes.

Jovens com idade entre 20 e 29 anos seguem respondendo pela maior parte dos casos. Em seguida estão as faixas etárias de 30 a 39 anos; 40 a 49 anos; e 50 a 59 anos. Já as faixas etárias que respondem pelos menores percentuais de casos da doença são menores de um ano; 80 anos ou mais; e de um a quatro anos.

Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking, com 1.813.282 casos, seguido por Minas Gerais (1.607.043) e Paraná (614.713). Quando se leva em consideração o coeficiente de incidência, o Distrito Federal responde pelo maior índice, 9.547 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (7.824) e Paraná (5.371).

 

*Com informações da PMSJC e Agência Brasil.

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