Filme mostra disputa entre o marketing de Scarlett e a visão técnica de Cole Davis. Foto / Divulgação

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Se você já havia nascido em 20 de julho de 1969, certamente fez parte dos milhões de olhos e ouvidos que de algum modo presenciaram a chegada do homem à Lua. “Como Vender a Lua” (título original: “Fly Me to the Moon”) aborda esse tema com leveza, bom humor e uma pitada de romantismo.

A protagonista é a especialista em marketing Kelly Jones (Scarlett Johansson: “Match Point”, “Viúva Negra”, “Lucy”), mulher de personalidade forte, que não mede esforços e criatividade para atingir a meta que lhe foi imposta pela CIA: recuperar o prestígio da Nasa perante o público e os políticos para que o projeto da Apolo 11 alcance o seu objetivo de pousar na Lua.

Ela terá embates –do ódio ao amor– com Cole Davis (Channing Tatum: “Magic Mike”, “O Ataque”, “Kingsman – O Círculo Dourado”), diretor responsável pelo lançamento do foguete, que se opõe a qualquer ação de marketing naquele local.

A belíssima fotografia do filme ficou por conta de Dariusz Wolski (“Napoleão”, “Relatos do Mundo”, “Piratas do Caribe”) e dispensa comentários!

Curiosidade: um dos aspectos do roteiro do filme é recuperar a “teoria da conspiração”, de que o governo dos EUA falsificou a viagem à Lua para vencer os soviéticos. Acreditar ou não, é uma escolha individual…

Já saiu de cartaz nos cinemas da região, mas você encontra disponível na Apple TV. Uma boa diversão para todas as idades!

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APOIO / SUPERBAIRRO

Série

Após Paris, ‘Sprint’ é uma boa ideia

A série da Netflix seguiu alguns dos principais velocistas das Olimpíadas de Paris. Foto / Divulgação

Após os 16 dias intensos das Olimpíadas de Paris, nada mais oportuno do que conhecer na intimidade como os melhores velocistas do mundo se prepararam para a competição. A série “Sprint” (Corrida –ou Arrancada) é mais uma boa produção da Netflix, que acompanha o dia a dia de vários atletas de ponta em busca dos melhores tempos –e, consequentemente, da medalha olímpica.

Sha’Carri Richardson, Noah Lyles, Marcell Jacobs e Shericka Jackson são alguns(as) velocistas de destaque. O norte-americano Lyles, que tem por objetivo conquistar quatro medalhas de ouro e quebrar o recorde do fabuloso jamaicano Usain Bolt, sofria de asma na infância e foi preciso muita persistência da mãe para que ele superasse a doença e se tornasse um campeão. Lyles ganhou medalha de ouro em Paris nos 100m rasos, mas ainda não ultrapassou os recordes de Bolt.

A série aborda os relacionamentos, as grandes rivalidades, provocações, interesses comerciais, além dos diferentes tipos de treinamento para se tornar um campeão e uma campeã global nos 100m e 200m.

Acompanhamos esses jovens bem de perto nos principais circuitos do atletismo, com uma visão privilegiada desse esporte, em que um milissegundo parece uma eternidade. As Olimpíadas de Paris terminaram para nós, telespectadores e admiradores de esportes; para os atletas, é apenas um curto intervalo até o reinício dos treinos… já com o olhar no ouro de Los Angeles em 2028.

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> Tila Pinski é jornalista (MTb 13.418/SP), redatora e revisora de textos, coordenadora editorial e roteirista. Cinéfila, reside há 12 anos na Vila Ema.

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