A produção vai disputar em três categorias, entre elas a de Melhor Filme; a cerimônia do Oscar 2025 está prevista para o dia 2 de março
DA REDAÇÃO*
O filme “Ainda Estou Aqui” foi indicado em três categorias do Oscar 2025: Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz para Fernanda Torres. O anúncio foi feito no final da manhã desta quinta-feira (23), em Los Angeles (EUA).
Fernanda Torres vai disputar a premiação com as atrizes Cynthia Erivo, Karla Sofía Gascón, Mikey Madison e Demi Moore. Já o filme vai concorrer, na categoria Melhor Filme, com “Anora”, “O Brutalista”, “Um Completo Desconhecido”, “Conclave”, “Duna: Parte 2”, “Emilia Pérez”, “Nickel Boys”, “A Substância” e “Wicked”.
Na categoria Melhor Filme Estrangeiro, a produção brasileira disputará a premiação com “A Garota da Agulha” (Dinamarca), “Emilia Pérez” (França), “A Semente do Fruto Sagrado” (Alemanha) e “Flow” (Letônia).
Fernanda Torres já havia sido premiada, no início do mês, com o Globo de Ouro de melhor atriz na categoria drama, a primeira vez que a premiação foi entregue a uma brasileira.
Há 25 anos, Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, disputou a mesma categoria para a qual a filha foi indicada no Oscar 2025 por sua atuação em “Central do Brasil”, de 1998. Ela não venceu, mas a produção ganhou o Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Tanto “Ainda Estou Aqui” como “Central do Brasil” foram dirigidos pelo cineasta Walter Salles Jr. A cerimônia de premiação do Oscar está prevista para o dia 2 de março, também em Los Angeles.
Sinopse
“Ainda Estou Aqui”, a adaptação de autobiografia homônima de Marcelo Rubens Paiva, se concentra no Rio de Janeiro, em janeiro de 1971, onde o então ex-deputado federal Rubens Paiva (Selton Mello) voltou a residir alguns meses antes com sua esposa, Eunice Paiva (Fernanda Torres, de 1971 a 1996 / Fernanda Montenegro, em 2014) e seus cinco filhos depois do autoexílio em 1964 devido à cassação de seu mandato pelo Ato Institucional nº 1.
Apesar de ter voltado a exercer a engenharia e a cuidar de seus negócios, Rubens, por continuar prestando suporte aos exilados políticos, teve sua casa invadida, ocupada e revistada por seis homens, sendo levado preso para não mais voltar.
Um dia depois, ao passar a ter sua vida pessoal e a de seus filhos devassada pelas forças de segurança do regime militar, Eunice foi levada presa com uma de suas quatro filhas com Rubens, Eliana, e sua vida foi modificada para sempre.
*Com informações da Agência Brasil e da Wikipédia.