Foto / Wander Roberto/CBV

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

No rol de aberrações semanais (ou até diárias) divulgadas pela imprensa, tá difícil superar a da ex-jogadora de vôlei da Seleção Brasileira, Fernanda Venturini.

Num vídeo postado em rede social, Venturini declara estar se vacinando contra a covid-19 apenas para poder viajar. “Eu sou contra a vacina, mas como eu quero viajar o mundo eu vou tomar.” Diz ainda que ia “tomar Pfizer’”, que era a “menos pior”. Para piorar, ela tem um canal sobre saúde no YouTube.

Dada a intensa repercussão logo depois da postagem, a infeliz tentou se explicar num vídeo postado no domingo. “Estou aqui para tirar o mal-entendido porque fui muito mal interpretada ontem quando eu falei da vacina. Vocês acham que eu estou feliz com 500 mil mortes que o Brasil teve, o mundo teve milhões de mortes, vocês acham? Se eu fosse contra eu não teria me vacinado.”

Neste festival de contradições, uma coisa é certa: essa senhora perdeu uma enorme chance de ficar calada. Quanta cara de pau! Tripudiar de todos que estão se esforçando para que essa vacinação em massa ocorra da forma mais rápida possível.

Com a enxurrada de críticas à postura negacionista tosca, a jogadora deletou os posts e vídeos que havia publicado. Agora é tarde, Fernanda.

 

> Henrique Macedo é jornalista (MTb nº 29.028) e músico. Mora há 40 anos na Vila Ema.