País gera quase 30% a mais de empregos com carteira assinada em junho em relação a junho do ano passado. Foto / Marcelo Camargo/Agência Brasil

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Segundo o Novo Caged, foi registrada alta de 29,5% em relação a junho de 2023; único estado com saldo negativo de empregos foi o Rio Grande do Sul

 

DA REDAÇÃO*

O Brasil fechou o mês de junho com saldo positivo de 201.705 empregos com carteira assinada, registrando crescimento de 29,5% em comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado decorreu de 2.071.649 admissões contra 1.869.944 desligamentos.

O balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foi divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Os cinco grandes grupos de atividades registraram saldos positivos em junho. O setor de serviços gerou 87.708 postos, o comércio 33.412, a indústria 32.023, a agropecuária 27.129 e o setor de construção, 21.449. O destaque para o crescimento foi o setor da indústria, que registrou aumento de 165% em relação a junho do ano passado.

No acumulado do ano (janeiro/24 a junho/24), o saldo foi de 1.300.044 empregos e, nos últimos 12 meses (julho/23 a junho/24), foi registrado saldo de 1.727.733 empregos.

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Saldo negativo no RS

Apenas o Rio Grande do Sul apresentou saldo negativo entre os estados (-8.569 postos), ainda devido às enchentes registradas em maio. Mesmo assim, o estado apresenta tendência de recuperação em relação a maio, quando foi registrada uma queda de 22.180 mil empregos.

“Achávamos que poderia ser pior, com mais demissões. Apesar de negativo, nos surpreendeu positivamente”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressaltando que no próximo mês o saldo de empregos ainda deverá ser negativo no estado.

Salário médio cai

O salário médio real de admissão em junho ficou em R$ 2.132,82, com queda de R$ 5,15 (-0,2%) em comparação com o valor de maio. Já em comparação com o mês de junho do ano anterior, o ganho real foi de R$ 43,28 (+2,1%).

 

*Com informações da Agência Brasil.

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