O sábado está repleto de opções para quem gosta de música. A cultura popular brasileira está representada também com capoeira, dupla de viola e berimbau e teatro tendo como tema a abolição dos escravos. Boa diversão!
DA REDAÇÃO
Vai ter chorinho na praça
O grupo Conversa Afiada levará as raízes do choro ao público do projeto Arte na Praça. Com arranjos inéditos e autorais, “O Choro de Ontem, Hoje e Sempre” traz releituras das obras de diversos compositores clássicos, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e Ernesto Nazareth.
Após o show, entram em ação os artistas do projeto Arte nas Ruas com intervenções de dança e circo. O evento é uma realização da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR).
Evento gratuito e livre para todas as idades.
Às 10h (show) e 11h30 (Arte nas Ruas), na praça Cônego Lima – Centro.
SFX mostra Luiz Gonzaga
O grupo Sertania Nordestina apresenta a obra e a vida de Luiz Gonzaga na manhã deste sábado na praça principal do distrito de São Francisco Xavier. O espetáculo “Sertania Nordestina – As Léguas Tiranas de Luiz ‘Lua’ Gonzaga” cria uma espécie de “repente” da vida e obra do sanfoneiro, cantador e compositor.
O grupo regional nordestino traz improvisações musicais e “piadísticas” –neologismo criado por “Gonzagão”–, tudo ao som de sanfona, zabumba e triângulo com as canções mais populares do artista.
Evento gratuito e livre para todas as idades.
Às 10h, na praça Cônego Manzi – distrito de São Francisco Xavier.
No Mercadão, “O Palco é Delas”
No projeto Mercadão Vivo deste sábado, o show “O Palco é Delas” irá mostrar trechos de óperas (cômicos, dramáticos, misteriosos e emocionantes) ambientados por uma narrativa e interpretados por cantoras que dão vida ao enredo. A obra convida o público a visitar enredos e personagens femininas, descobrindo suas histórias e fazendo o espectador se reconhecer nas cenas.
Evento gratuito e livre para todas as idades.
Às 11h, no pátio do Museu de Arte Sacra (travessa Chico Luiz, 67 – na lateral do Mercado Municipal – Centro).
Capoeira no Vicentina
A tradicional roda de capoeira do Parque Vicentina Aranha vai celebrar neste sábado o Dia do Capoeirista, ocorrido na quarta-feira (3). Haverá muita capoeira, maculelê e uma vivência de samba de roda, expressão musical, coreográfica, poética e festiva considerada uma das mais importantes e significativas da cultura brasileira.
Evento gratuito e livre para todas as idades.
Às 16h, no Quiosque São João do Parque Vicentina Aranha (rua Engº Prudente Meireles de Morais, 302 – Vila Adyana).
Poesia vira música no Cine Teatro
O poeta, ator e compositor Daniel Medina apresenta as músicas do “Madrigal” –seu álbum mais recente– no palco do Cine Teatro Benedito Alves. Daniel iniciou a carreira em 2005, em Fortaleza (CE). Com intensa atuação, colaborou em diversos projetos encenando e compondo trilhas originais para cinema e teatro. Segundo os organizadores, o artista busca desenvolver o seu trabalho com o máximo de expressão poética.
Evento livre para todas as idades. Ingresso solidário –1 kg de farinha de trigo ou fubá que pode ser entregue até o início da apresentação– deverá ser reservado no site da Fundação Cultural Cassiano Ricardo.
Às 20h, no Cine Teatro Benedito Alves (rua Rui Dória, 935 – Centro).
“Teia” une viola e berimbau
No Sesc, a dupla Fábio Miranda e Fernando Miranda apresenta o espetáculo “Teia de Arame”, no qual a viola e o berimbau, instrumentos símbolos de brasilidade, são colocados frente a frente num diálogo potente que parte dos toques tradicionais de capoeira e também dos ritmos da música caipira.
Evento livre para todas idades. Ingressos a R$ 7,50 (credencial plena), R$ 12,50 (meia entrada) e R$ 25 (inteira) estão à venda online e nas bilheterias da rede Sesc SP.
Às 20h, no auditório do Sesc de São José dos Campos (avenida Dr. Adhemar de Barros, 999 – Jardim São Dimas).
Teatro revive a Abolição
A peça deste fim der semana pela Temporada de Teatro do CET (Centro de Estudos Teatrais), da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), tem como ponto de partida a abolição da escravatura. Com o título de “88”, fazendo menção ao ano da Abolição, 1888, a história conta as trajetórias de Ada e Felipa, duas ex-escravas, vindas de lugares distintos, cujos caminhos se cruzam na cidade do Rio de Janeiro. A partir daí, desenvolvem uma relação de amizade, luta e sobrevivência.
A produção é da Cia Aya, com apoio da Centro de Artes Cênicas Walmor Chagas e da Cia Teatro da Cidade.
Evento gratuito com classificação a partir de 16 anos. Ingresso solidário: 1 kg de farinha de trigo ou fubá. Clique [aqui] para reservar seu ingresso.
Neste sábado (6) às 21h; e no domingo (7) às 19h30, no Centro Cultural Clemente Gomes (avenida Olivo Gomes, 100 – Santana).