Foto / PMSJC/Divulgação

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Viver em comunidade pressupõe exercer a cidadania fazendo (também) pequenas ações para que a rua, o bairro e a cidade onde moramos sejam melhores e mais agradáveis. Tarefas simples. Nada além de nossas forças e possibilidades.

Temos o péssimo hábito de achar que o governo –seja municipal, estadual ou federal– é culpado de tudo, especialmente quando se carece de melhor qualidade de vida.

É verdade que, se quisesse, o governo poderia fazer muito mais e resolver boa parte dos problemas da população. Mas esta é uma questão política que depende muito, muito mesmo de como votamos nas eleições e se, depois, cobramos os eleitos. Nunca, nunquinha e em nenhuma hipótese, o voto pode ser carta branca para político algum fazer do mandato o que bem quiser.

Mas voltando à vaca fria, a pergunta é: como podemos colaborar? Fazendo nossa parte na convivência em sociedade. Eis alguns exemplos.

É importante que cada um cuide da calçada onde mora mantendo-a limpa e em boas condições para os passantes, priorizando as necessidades de idosos e deficientes físicos e visuais.

Sabe aquela árvore na calçada em frente da casa, que abriga os pássaros, melhora a temperatura e a qualidade do ar, e ainda colore e deixa a rua mais bonita? Pois saiba que ela precisa de água e outros cuidados. Poda e combate a pragas devem ser feitos por funcionários especializados da prefeitura, que têm critérios e recursos que eu e você não temos.

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Quando descartado de qualquer jeito o lixo doméstico vira problema para todos, inclusive para o planeta. O lixo que produzimos deve ser bem acondicionado em saco plástico e colocado na rua no dia da recolha pelo caminhão, se possível fora do alcance de animais domésticos.

Metal, vidro, papel e plástico devem ser separados para a coleta seletiva, numa exemplar demonstração de consciência ecológica e respeito pela natureza. Vidros quebrados merecem cuidado especial para que partes pontiagudas ou cortantes não machuquem quem vai manuseá-los durante e depois da coleta.

E nada de entulho, móveis, equipamentos domésticos e material inservível na calçada ou no terreno baldio. É feio, fere a lei e –não custa lembrar– dá multa altíssima. O destino desses materiais deve ser sempre os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) espalhados por 15 locais em São José dos Campos.

Viu? São tarefas simples do cotidiano que fazem o bairro mais alegre e a cidade mais feliz. E nos tornam cidadãos em pleno exercício da cidadania.

Quanto ao político que ajudamos eleger? Olho nele!

 

> Carlos José Bueno é jornalista profissional (MTb nº 12.537). Aposentado e no ócio, brinca. Com os netos e as palavras.

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