O mundo luta contra o vírus. Foto / Reprodução.

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

DA REDAÇÃO

 

SP anuncia parceria para garantir oxigênio a hospitais

Uma parceria entre o governo de São Paulo e a iniciativa privada poderá garantir o abastecimento de oxigênio aos hospitais do Estado. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, a gestão estadual anunciou a instalação de uma usina na cidade de Ribeirão Preto para envasar 125 cilindros de oxigênio por dia.

O produto, segundo o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, será destinado tanto para hospitais da rede pública como para a rede privada.

O agravamento da pandemia fez aumentar a demanda por oxigênio em todo o país. Apenas no Estado de São Paulo, segundo informações do secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, a necessidade de oxigênio aumentou em quase 50% nas últimas semanas.

No último fim de semana, um levantamento feito pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo apontou que, em mais de 50 cidades paulistas, o estoque de cilindros de oxigênio estava em estado crítico, ou seja, correndo o risco de acabar em breve.

 

Cresce número de brasileiros que pretendem se vacinar

Pesquisa realizada pelo Datafolha entre segunda e terça-feira da semana passada (15 e 16), revela que 84 em cada 100 brasileiros pretendem receber imunizante conta a covid-19. Na pesquisa realizada em janeiro, para comparação, esse índice era de 79%.

No começo do ano, 17 em cada 100 diziam que não tinham se vacinado e nem pretendiam se vacinar. Na edição mais recente da pesquisa, esse percentual caiu para 9%.

Outros 5% afirmaram, no levantamento feito na semana passada, que já receberam o imunizante. Em janeiro, ninguém tinha se vacinado ainda.

 

Laboratório indiano vai produzir Sputnik V

O Fundo Soberano da Rússia, responsável pelo desenvolvimento da vacina Sputnik V contra o coronavirus, anunciou na sexta-feira que assinou um acordo com um grupo farmacêutico indiano para produzir pelo menos 200 milhões de doses do imunizante.

Já autorizada por cerca de 50 países ao redor do mundo, a vacina russa ainda não foi aprovada na Índia, onde os ensaios clínicos estão em andamento, nem no Brasil, onde a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda não liberou sua aplicação.

Moscou deseja diversificar as fontes de produção para a vacina, já que sua capacidade instalada ainda é limitada diante da demanda internacional.

 

CoronaVac pode criar anticorpos em crianças, diz pesquisa

A CoronaVac, vacina da Sinovac Biotech contra a covid-19 parece ser segura e capaz de provocar reações imunológicas em crianças e adolescentes, conforme resultados de testes preliminares.

A empresa informou nesta segunda-feira (22) que os dados preliminares são de testes clínicos, de iniciais a intermediários, com mais de 500 crianças e adolescentes com idades entre 3 e 17 anos, que receberam duas doses médias ou baixas da vacina ou um placebo.

A maioria das reações adversas foi branda, disse Zeng Gang, pesquisador da empresa, em uma conferência acadêmica em Pequim.

A Sinovac já forneceu 160 milhões de doses de vacina a 18 países e regiões, incluindo a própria China. Mais de 70 milhões de doses do imunizante já foram aplicadas.