"A Vida em Si": uma reflexão, em alto nível, sobre o sentido da existência. Foto / Divulgação

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Este filme de 2018 vai muito além de seu título original (“Life Itself”), traduzido literalmente no Brasil: “A vida em Si”. Trata-se de uma reflexão, profunda e por vezes sofrida, do sentido da vida e do que deixamos aqui. Uma excelente direção e primoroso roteiro de Dan Folgelman (“Não Olhe Para Trás”, “Última Viagem a Vegas”. Criador da série “This is Us”), cujas peças –inicialmente desconexas– vão tomando corpo no decorrer das histórias que se entrelaçam, tendo a vida e a morte como pano de fundo.

O relacionamento amoroso vivido por Will (Oscar Isaac: “A Promessa”, “A Família Addams”) e Abby (Olivia Wilde: “Ela”, “As Palavras”) é contado por várias décadas, desde as ruas de Nova Iorque até a Espanha, mostrando que um fato marcante pode conectar pessoas diversas.

A maior lição que me ficou: gerando ou não outras vidas, é o amor, em suas diferentes formas, que nos perpetua; é o amor que nos faz levantar quando a vida nos derruba –e ele fará isso em vários momentos da nossa existência. É a força do amor, nas suas mais diferentes formas, que nos reergue para darmos continuidade à caminhada.

Disponível para assinantes Telecine, Apple TV (iTunes) e Google Play.

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Série

THE MARVELOUS MRS. MAISEL

Se você, como eu, aprecia diálogos inteligentes, um bom roteiro e belíssimo figurino, certamente vai gostar da premiada série de 2017 “A Maravilhosa Senhora Maisel” (comédia dramática de época), disponível no streaming Amazon Prime Video –que também a produziu. A protagonista de apelido Midge (Rachel Brosnaham: “O Espião Inglês”, “Dezesseis Luas”. Série: “House of Cards”) é Miriam Maisel, uma jovem de família judia na Nova Iorque dos anos 50 –reconhecida pelo cenário e figurino impecáveis.

Num casamento estável e mãe de duas crianças, quando se vê repentinamente diante de um pedido de divórcio essa jovem dona de casa e esposa dedicada (até então empenhada em ajudar o marido na carreira noturna e malsucedida de comediante) toma um porre e, verborrágica, faz da própria tragédia um texto espontâneo e cômico.

Arrancando gargalhadas da plateia, no bar onde o ex-marido se apresentava, Midge se torna a nova atração das noites nova-iorquinas, o que vai abalar as estruturas da família e nos premiar com piadas inteligentes.

A série foi criada por Amy Sherman-Palladino (“Gilmore Girls”) e traz no elenco outros bons atores, como Tony Shalhoub (protagonista da série “Monk”, que já foi objeto de comentário nesta coluna), Marin Hinkle (Séries: “Two And a Half Man”, “Homeland”) e Alex Borstein (Séries “Getting On” e “Workaholics”).

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> Tila Pinski é jornalista (MTb 13.418/SP), atua como redatora e revisora de textos, coordenadora editorial e roteirista. Cinéfila, reside há nove anos na Vila Ema.

 

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