Com proposta em torno de R$ 175 milhões, a Ecco Liberty venceu pregão presencial e deve operar a coleta de lixo orgânico nos próximos cinco anos; empresa atua em Belo Horizonte (MG)
DA REDAÇÃO
A empresa Ecco Liberty Soluções Ambientais, com sede em Fortaleza (CE), foi declarada vencedora da licitação aberta pela Prefeitura de São José dos Campos para a coleta de lixo orgânico na cidade. O pregão presencial foi realizado na quinta-feira (11) e teve 15 concorrentes.
A Ecco Liberty venceu a licitação com proposta no valor de R$ 175.102.245 para cinco anos de contrato. Também estão incluídos os serviços de coleta diferenciada das feiras livres e dos resíduos da varrição e capina. O processo tem prazo de três dias úteis para apresentação de recursos.
O objetivo da licitação foi restabelecer a normalidade no serviço de coleta de lixo orgânico no município, após o impasse criado pela prestadora Beta Ambiental, que declarou suas atividades na cidade encerradas no dia 7 de dezembro do ano passado após, segundo a empresa, a prefeitura se recusar a analisar pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.
A prefeitura informou que está mantendo o serviço de coleta orgânica e seletiva com uma força-tarefa complementar até que a situação seja normalizada com a entrada da Ecco Liberty em operação, que é prevista para ocorrer no mês de fevereiro.
Quem é a vencedora
Em seu site na internet, a Ecco Liberty informa que atua no setor de limpeza urbana, construções e serviços desde 2013. Atualmente, possui mais de 2.000 empregados e mais de 300 equipamentos, operando em três escritórios, dois no estado do Ceará e um na cidade de São Paulo.
A empresa é a atual responsável pela coleta domiciliar de lixo na cidade de Belo Horizonte (MG), após ter vencido licitação no mês de abril do ano passado com proposta no valor de R$ 87 milhões. Além disso, diz ter como clientes o Governo de São Paulo, as prefeituras de João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE) e Horizonte (CE), e as empresas públicas Sabesp (SP), Copasa (MG), e Embasa (BA).
Enquanto a nova empresa não assume o serviço, a prefeitura continuará com a força-tarefa nas ruas para contornar a crise que se instalou na coleta de lixo na cidade desde o início de dezembro. “Além de funcionários da Beta [Ambiental] que continuam trabalhando, a Prefeitura disponibilizou 35 caminhões da Secretaria de Manutenção da Cidade e da Urbam com mão de obra própria de 150 trabalhadores na complementação da coleta”, informou em nota logo após intervir na empresa com autorização judicial.