Hospital já promoveu 12.712 internações no primeiro semestre; no ano passado, foram cerca de 25 mil internações e mais de 10 mil cirurgias
DA REDAÇÃO
Nos primeiros seis meses deste ano, o Hospital Municipal de São José dos Campos conquistou o quinto lugar entre os hospitais do estado de São Paulo que mais fizeram internações, segundo o DataSUS, do Ministério da Saúde.
Nos rankings anteriores do DataSUS, o HM estava em nono lugar em internações em 2019, passou para o oitavo lugar em 2020, sexto em 2021 e 2022 e, agora, quinto colocado nos primeiros seis meses deste ano com 12.712 internações.
Os quatro primeiros do ranking são hospitais de porte especial, mantidos pelo governo do estado. O levantamento mostra o Hospital de Base de São José do Rio Preto em primeiro lugar, Hospital das Clínicas de São Paulo em segundo, Hospital Regional de Presidente Prudente em terceiro e Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto em quarto lugar.
Eficiência
Mantido pela Prefeitura e gerenciado pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), o Hospital da Vila, como é chamado pela população, fez mais internações no primeiro semestre deste ano do que a Santa Casa de São Paulo, que ficou em sexto lugar.
Segundo a Secretaria de Saúde do município, o Sistema Lean, implantado no HM em 2017, tem papel fundamental na eficiência de aproveitamento dos leitos. A metodologia otimiza resultados com base em princípios de gestão enxuta e eficiente, evitando desperdícios.
Nas internações, foi possível otimizar a ocupação dos leitos usando diariamente a ferramenta Huddle por meio de uma equipe multidisciplinar. O Daily Huddle ajuda no gerenciamento de questões pontuais de hospitais.
“Informações atualizadas sobre o status dos leitos ajudam a promover um giro seguro, mantendo a qualidade do atendimento e a humanização”, diz a secretaria.
Mais números
Em 2022 foram registradas mais de 25 mil internações, cerca de 10 mil cirurgias, 486 mil atendimentos no pronto-socorro e ambulatório e mais de 4 mil atendimentos a vítimas de trauma. Por mês, nascem 500 bebês no Hospital Municipal, onde circulam 4 mil pessoas diariamente.
“O desafio de administrar um hospital com esse volume de pessoas é diuturno e exige uma engrenagem muito justa com uma enorme complexidade de giro de leitos, disponibilização de exames, limpeza, medicamentos, nutrição e controle”, diz o médico Carlos Alberto Maganha, diretor técnico do hospital.
Segundo Maganha, “é um grande desafio, mas aprendemos muito com a pandemia sobre a responsabilidade de atender milhares de pessoas de forma célere, efetiva e humana”.