A implosão atraiu uma multidão de moradores do Jardim Aquarius e de outras regiões da cidade. Após o prédio ir abaixo, o público aplaudiu. Foto / WhatsApp/Reprodução

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Em cerca de 10 segundos, a estrutura de 10 mil toneladas foi abaixo, levantando uma nuvem de pó que atingiu todo o entorno. Vídeo / WhatsApp/Reprodução

 

Prédio abandonado em uma das áreas mais valorizadas da cidade foi abaixo em cerca de 10 segundos; terreno vai receber condomínio de apartamentos

 

DA REDAÇÃO

A implosão, na manhã de domingo (25), de um prédio abandonado no Jardim Aquarius, na região oeste da cidade, foi um sucesso. Em cerca de 10 segundos de detonação, a estrutura de 10 toneladas de concreto e ferragens foi abaixo conforme o previsto, com os dois extremos caindo em direção ao centro.

Segundo o responsável pela operação, o engenheiro Manoel Jorge Diniz Dias, foram usados 75 kg de explosivos, colocados em 500 pontos de detonação. Dias foi o responsável por algumas das implosões mais importantes do país, entre elas a da Penitenciária do Carandiru, em São Paulo, e a do Edifício Palace 2, no Rio de Janeiro.

A queda do prédio levantou uma nuvem de pó que encobriu toda a área e atingiu edifícios do entorno, levando vários minutos para se dissipar. No topo da construção, 30 piscinas de plástico com água foram colocadas para reduzir o pó produzido pela implosão.

Moradores dos prédios mais próximos foram obrigados a evacuar suas unidades em razão das medidas de segurança implantadas. A remoção do entulho pode levar até 30 dias.

Erguida para ser um hotel, a construção foi paralisada na década de 1990 em razão da falência da empresa responsável. Adquirido por uma construtora, o terreno, localizado em uma das áreas mais valorizadas da cidade, deverá receber um condomínio residencial.

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