Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

DA REDAÇÃO

Vacina deve começar a ser testada em crianças

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) quer testar a vacina contra a covid-19 em crianças. A instituição vai pedir autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o estudo seja realizado.

A ideia é utilizar o imunizante da Oxford e da Astrazeneca que será produzido pela Fiocruz no Brasil.  A vacina já recebeu o registro da Anvisa para ser utilizada na população brasileira a partir dos 18 anos de idade.

Até o momento, o país não realizou testes de nenhuma vacina contra covid-19 para uso em crianças e adolescentes. Em fevereiro, a Universidade de Oxford anunciou, pela primeira vez, que iria realizar testes para avaliar a segurança e a resposta imune da vacina em crianças.

Em evento online, com a presença de autoridades da Organização Mundial da Saúde, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, destacou a importância de os estudos também serem realizados em gestantes.

 

Vacinas da Pfizer e Moderna: muito eficazes já na 1ª dose

Estudo feito com profissionais da saúde e socorristas dos Estados Unidos revela que as vacinas contra covid desenvolvidas pela Pfizer e pela Moderna são muito eficazes já na primeira dose. A redução foi de 80% do risco de infecção duas semanas após a aplicação dos imunizantes.

 

Pessoas com HIV terão prioridade na vacinação

O Ministério da Saúde inclui os portadores de HIV na lista de brasileiros com prioridade para receber a vacina contra a covid-19. Ela será aplicada nas pessoas que convivem com a doença e que possuem entre 18 e 59 anos de idade. Esses pacientes foram incluídos no grupo de comorbidades.

A previsão é que recebam o imunizante assim que for encerrada a vacinação de pessoas com idades entre 60 e 64 anos. O Ministério da Saúde diz que a inclusão dos portadores de HIV se baseia em estudos científicos e pretende reduzir os riscos de hospitalização e óbito.

A lista de comorbidades também inclui pessoas com diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. A previsão é que esse seja o maior grupo de risco do plano de imunização, formado por cerca de 18 milhões de brasileiros.

 

Anvisa recebe pedido para uso emergencial de medicamento

Desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Eli Lily, a terapia de uso emergencial de medicamento com anticorpos sintéticos destinado ao tratamento da Covid-19 reduziu as hospitalizações e mortes em 70% nos testes da fase três.

 

Brasil se aproxima de 315 mil vidas perdidas por covid-19

O Brasil registrou uma média de 2 mil óbitos por covid-19 nos últimos seis dias. De acordo com monitoramento do consórcio brasileiro de imprensa, que apura informações junto às secretarias estaduais de saúde e divulga boletins diários, na média diária dos últimos 7 dias, 2.655 pessoas morreram vítimas da doença. Foi a média mais alta já registrada desde o início da pandemia.

Foram confirmados 44.720 infectados na segunda e, desde o começo da pandemia, os registros indicam que 12 milhões, 577 mil, 354 pessoas em território brasileiro já receberam diagnóstico positivo para Covid-19.

Na média, diariamente, 75.105 pacientes souberam que estavam contaminados durante a última semana. Até a noite de segunda-feira (29), 16.285.743 pessoas receberam a primeira dose de vacina, ou seja, 7,7% da população brasileira.