Célula infectada pelo novo coronavírus. Foto / Romeu Escanhoela/Fotos Públicas

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

DA REDAÇÃO

França suspende todos os voos vindos do Brasil

A França fechou as fronteiras aéreas com o Brasil. O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou, na terça feira (13), a suspensão de todos os voos vindos do Brasil.

A medida se deu em razão da situação pandêmica no país. Profissionais de saúde e políticos franceses fizeram pressão para que o governo adotasse a medida contra o Brasil. Não há previsão de data para a retomada das operações aéreas.

A principal preocupação dos franceses é a variante brasileira do coronavírus, conhecida pela sigla P1, que foi descoberta em Manaus, se espalhou pelo Brasil e já foi diagnosticada em outras partes do mundo, inclusive na França. Essa variante está associada a maior transmissibilidade e letalidade da covid-19.

A França já havia redobrado os cuidados com os viajantes que chegavam do Brasil. Para entrar no país, eles precisavam mostrar um teste negativo de covid e, mesmo assim, eram obrigados a ficar em quarentena durante 10 dias.

De acordo com o painel de monitoramento da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, a França registra, desde o início da pandemia, pouco mais de 5,1 milhões de infectados e aproximadamente 100 mil mortos por causa da doença.

Pfizer antecipa entrega de 2 milhões de vacinas

O Brasil terá dois milhões de vacinas antecipadas para o primeiro semestre deste ano. O total de doses do imunizante da Pfizer chegará a 15,5 milhões até junho.

O anúncio da antecipação da vacina para o país foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta quarta-feira (14), após reunião com o comitê nacional para enfrentamento da pandemia.

1,5 milhão de pessoas deixaram de tomar segunda dose

Um milhão de meio de brasileiros que tomaram a primeira dose de vacina contra o novo coronavírus está com a segunda dose atrasada. A informação foi dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante evento com jornalistas, na manhã de terça-feira (13).

Segundo o ministro, que está há três semanas no cargo, a pasta vai emitir uma lista por estado com as pessoas que estão com a segunda dose atrasada. As duas vacinas contra o coronavírus em uso no país até o momento são oferecidas em duas doses e é muito importante que sejam tomadas de maneira correta para garantir proteção efetiva.

A maior eficácia do imunizante de Oxford, a AstraZeneca, é alcançada quando é respeitado intervalo de três meses entre a primeira e a segunda doses. Já o intervalo recomendado entre as duas CoronaVac é de 21 a 28 dias.

A orientação para o cidadão que está com a segunda dose atrasada é procurar um posto de vacinação para completar o esquema vacinal.