A Caixa tem R$ 162,2 milhões esperando pelo ganhador. Foto / Divulgação.

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Ganhador tem poucas horas para não perder prêmio

O prazo para um dos ganhadores da Mega-Sena da Virada retirar o prêmio milionário está acabando. Se ele não for até uma agência da Caixa ou casa lotérica até o final desta quarta-feira (31), último dia do mês de março, estará abrindo mão do prêmio de R$ 162,2 milhões.

Segundo a Caixa, o prazo máximo para resgate de prêmios em loterias é de 90 dias após a realização do sorteio. Só no ano passado, de acordo com o banco, responsável pela gestão das loterias no país, quase R$ 312 milhões em prêmios deixaram de ser resgatados.

O dinheiro que os apostadores não sacam é repassado ao Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies). É o que vai acontecer com a “bolada” se o dono ou a dona do bilhete premiado da Mega da Virada de 2020 não aparecer a tempo.

 

Preço dos combustíveis recua nas bombas

Após caírem nas refinarias, os preços da gasolina e do álcool recuaram nas bombas de combustíveis. O motorista que abasteceu o carro com gasolina comum pagou, em média, R$ 5,55 o litro entre os dias 21 e 27 de março, 4 centavos a menos em relação ao preço cobrado nos sete dias imediatamente anteriores.

É o que revela monitoramento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Na semana que terminou em 27 de março, a Agência levantou o preço praticado em 3.234 postos de todo o país e o valor mais baixo cobrado pelo litro da gasolina comum no período foi de R$ 4,28, mas teve motorista pagando R$ 6,70 pela mesma quantidade do combustível.

Em relação ao etanol, a ANP apurou preços em 2.932 postos do Brasil e constatou queda ainda maior, de R$ 0, 11 na passagem de uma semana para outra.

 

E-commerce ganhou 13 milhões de clientes em 2020

Treze milhões de brasileiros que não compravam online passaram a consumir por este meio em 2020, segundo mostra levantamento do instituto Ebit/Nielsen.

Em meio à pandemia de coronavírus, o e-commerce alcançou 79,7 milhões de clientes no Brasil, uma alta de quase 30% em relação a 2019. O aumento aconteceu principalmente em razão das medidas restritivas adotadas em grande parte do país para tentar conter a pandemia.

O fechamento de lojas físicas fez os consumidores recorrerem à internet para garantir, por exemplo, o abastecimento. E, muita gente, pelo que mostra a pesquisa, nunca tinha comprado em sites ou aplicativos antes.

E o maior número de compradores fez crescer não apenas a quantidade de vendas, mas também o faturamento do setor.

De acordo com o levantamento, foram 194 milhões de compras realizadas pela internet nos 12 meses de 2020, um número de pedidos 30% maior em relação ao ano anterior. Já o faturamento de lojas online cresceu 41% no período, somando R$ 87,4 milhões entre janeiro e dezembro.

 

Mais de 87 mil zeraram na redação do Enem

Realizado no início do ano, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, teve mais de 2,7 milhões de candidatos. Desse total, apenas 28 conseguiram obter a nota máxima na redação.

Na edição anterior, de 2019, o resultado foi alcançado por 53 participantes. Já em 2018, 55 estudantes tiraram mil na redação, a maior nota possível. Entre todos os que participaram dessa última edição do exame, a média foi de 588,74 pontos.

Ao mesmo tempo, mais de 87 mil estudantes tiraram zero na prova de redação. Os principais motivos foram entregar a dissertação em branco, fugir do tema proposto ou copiar o texto motivador.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza a prova, acredita que a redução da quantidade de estudantes com desempenho máximo na redação está relacionada com a alta taxa de abstenção. O Enem 2020 foi aplicado durante a pandemia e mais da metade dos inscritos faltou.