O público do artista de rua são as pessoas que passam pelo local para fazer compras
WAGNER MATHEUS
A arte urbana –ou arte de rua– pode ser encontrada em todas as grandes cidades do mundo. Os artistas se apresentam nos acessos aos metrôs, em praças, próximo a prédios públicos, sempre em lugares com grande movimento de pessoas e que tenha um espaço que não atrapalhe a ninguém.
São José dos Campos, uma das maiores cidades médias do país, não foge à regra e também tem os seus artistas de rua. Um dos pontos preferidos por eles na região do centro expandido é a avenida Heitor Villa-Lobos, em frente ao supermercado Villarreal. O espaço também engloba padaria, açougue, lotérica, casa de massas e várias outras lojas oferecendo produtos e serviços.
Cerca de três vezes por semana, de preferência da parte da tarde até por volta de 20h, o carioca Doysk Stroy (não adianta insistir em saber a tradução, este é o seu nome artístico e, ao que parece, fala-se “doiscá”) se apresenta com um violão com amplificação elétrica e solta a voz para quem passa pelo local.
“A galera curte o meu som”, garante Doysk (primeiro nome?). Mas o artista, que vive das contribuições de quem admira o seu trabalho, admite que o faturamento “podia ser um pouco melhor”.
O repertório de Doysk é bilíngue, com predominância de rock em inglês e português. Vindo do Rio de Janeiro há cinco anos, o cantor conta que resolveu “pegar a estrada”, passou por São José, foi a São Paulo e acabou voltando para São José, indo morar na Vila Maria (região central), onde está até hoje. “Aqui é bom de morar, gosto da cidade”, elogia.
Doysk conta que já tocou muito em bares noturnos e que, assim que a pandemia permitir, pretende voltar a se apresentar nesses pontos. Enquanto isso, vai entretendo quem passa pelo “coração” da Vila Ema.
O cantor também oferece seu show pelo whatsapp 12 98859-7482.
No vídeo do SuperBairro, um flash com Doysk Stroy no início de uma noite dessas no seu “palco” habitual.