Entre as ações previstas estavam crimes como homicídio e extorsão mediante sequestro; equipe de 120 policiais têm 35 mandados para cumprir; um dos alvos era Sergio Moro
DA AGÊNCIA BRASIL*
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (22) a Operação Sequaz, com o objetivo, segundo divulgou, de desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades.
Segundo os investigadores, entre as ações planejadas pelo grupo estavam crimes como homicídio e extorsão mediante sequestro em ao menos cinco estados: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
“Os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e do Paraná”, informou a nota da PF.
A Operação Sequaz foi elogiada pelo senador Sergio Moro (União Brasil-PR) no Twitter. Segundo ele, o grupo criminoso em questão seria o PCC, que teve algumas das lideranças transferidas para presídios federais durante sua gestão à frente do Ministério da Justiça.
“Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do Senado. Por ora, agradeço à PF, PM/PR, polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”, postou Moro na manhã desta quarta-feira.
A ação contou com a participação de 120 policiais federais para o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e no Paraná. Nesta manhã, nove prisões já foram cumpridas, segundo informações da PF.
O nome da operação –Sequaz– refere-se ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.
*Com edição do SuperBairro.