Foto / Reprodução

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Nasci em São Paulo. Quando “caí” em São José dos Campos tinha uns 12 anos. Digo caí porque, trabalhando no Banco do Brasil, meu pai aproveitou com mami o prazer de conhecer e viver em locais diversos. Foram os tempos da famosa “transferência” que os bancários faziam. Ou famosa apenas na minha cabecinha de pais aventureiros.

Então, até os 12, já havia morado em São Paulo, Ibiúna, São Roque, Capivari e Humaitá (AM). Morar quase dois anos no sul do Amazonas vira uma outra história, outra crônica.

A cabeça do meu pai sempre esteve na roda da bondade. O tanto que ele “sempre fez o bem sem olhar a quem”, assim fizeram com ele quando viemos para São José dos Campos. Quando chegou a transferência do Amazonas para cá, ele, sem qualquer contato, ligou na Primeira Igreja Batista de São José dos Campos e pediu ajuda, pois precisava de uma casa para vir morar com a família.

Indicaram o Seu José Jorge da Silva (falecido recentemente), que meu pai acabou apelidando de “santo José Jorge”. Ele era corretor de imóveis e, além de nos ajudar com seu labor, nos hospedou por dias, até que a nossa mudança chegasse. Assim fomos recebidos aqui!

Moramos uns quatro anos no Jardim das Indústrias e, aos 16, “caí” na Vila Adyana, também conhecida como Vila Icaraí. Estudei no Anglo, Objetivo e nada de valorizar esta cidade. Ainda mais que nesta idade os grupos de adolescentes já estavam formados e eu, logicamente, detestava ser uma “estranha no ninho”! kk…

E aqui é a parada final dos meus pais: mesmo bairro, rua e prédio. Eles amam este pedacinho do município porque tem tudo perto: “ – Bairro bom para viver até envelhecer!”.

APOIO / SUPERBAIRRO

Mas começou um novo tempo: aos 18 anos, eu na faculdade de jornalismo, tinha que ir para Taubaté, pois São José ainda não tinha esse curso. Nessa época, meus olhos se abriram e comecei a conhecer e entender a grandeza e importância da “minha” cidade!

A observar que a Dutra não era apenas uma estrada. É a rodovia eixo Rio-SP, importantíssima para o Brasil. E a minha cidade fica bem no meinho. Cidade incrível, que é mega hiper bem localizada entre mares e montanhas e tem uma música regional e potência tecnológica inenarráveis!

Já adulta, foi meu tempo de fazer aventuras geográficas por conta da profissão de jornalista. Morei em Campinas, Jundiaí, São Paulo, Campinas e São Paulo de novo, e por fim aqui eu novamente! A Vana Allas joseense!

A “dona Vana sem lugar nenhum” conhece os quatro cantos do município, conquistou amigos joseenses incríveis, escreveu um livro que fala sobre a música da cidade e região, e ainda tem a honra de ser cronista neste chique portal!

Ah… fica com o coração disparado e dá um grito de emoção toda vez que cruza o nosso rio Paraíba do Sul!

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Foto / Arquivo pessoal

> Vana Allas é jornalista (MTb nº 26.615), licenciada em Letras (Língua Portuguesa) e pós-graduada em Filosofia da Comunicação, Gestão Pública e Pedagogia para Carcerários e Hospitalares. É autora do livro “Vale, Violões e Violas – Uma fotografia do Vale do Paraíba”. Mora na Vila Icaraí.