Carlos Drummond de Andrade É preciso casar João, é preciso suportar Antônio, é preciso odiar Melquíades é preciso substituir nós todos. É preciso…
Carlos Drummond de Andrade Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? sempre, e até…
Carlos Drummond de Andrade Mas era apenas isso, era isso, mais nada? Era só a batida numa porta fechada? E ninguém respondendo, nenhum…
Carlos Drummond de Andrade Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se…
Carlos Drummond de Andrade E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora,…
O bom jornalista editor me sugeriu uma crônica de despedida, pois eu havia lhe dito que iria para Ubatuba em janeiro e lá ficaria sem…
Carlos Drummond de Andrade E como eu palmilhasse vagamente uma estrada de Minas, pedregosa, e no fecho da tarde um sino rouco se…
Carlos Drummond de Andrade Os amantes se amam cruelmente e com se amarem tanto não se veem. Um se beija no outro, refletido. Dois…