Cena de "Um Bom Ano", opção para você se desligar das tensões dos últimos dias. Foto / Divulgação

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Vamos dar mais leveza à primeira semana de março? Escolhi um filme de 2006, com belas paisagens, bons atores e, claro, uma história de amor! Dirigido por Ridley Scott (“Todo o Dinheiro do Mundo”, “Êxodo – Deuses e Reis”, “Hannibal), “A Good Year” nos traz Max Skinner (Russell Crowe: “Noé”, “Gladiador”, “Uma Mente Brilhante”), um empresário intransigente e bem-sucedido em Londres.

O protagonista teve uma infância diferenciada com o tio Henry (Albert Finney: “Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento”, “Doze Homens e Outro Segredo”, “Assassinato no Expresso Oriente < versão de 1974 > ”), então proprietário de um vinhedo na França. Com o passar dos anos, entretanto, assumiu a postura frívola de um homem muito ocupado, sem tempo para degustar vinhos ou sentimentos.

Ao receber a notícia da morte do tio, Max decide visitar sua mais nova propriedade, que recebeu de herança. Daquilo que imaginava ser apenas uma viagem de negócios, emergem lembranças afetivas da infância e faz brotar outros sentimentos ao conhecer a bela Fanny (Marion Cotillard: “Aliados”, “Meia Noite em Paris”, “Piaf – Um Hino de Amor).

A restauração da casa e o entusiasmo pela busca de uma nova e boa safra –de vinho e de emoções–, levam Max a revolver sua terra e a própria vida. Este filme pede uma bela taça, pãezinhos para acompanhar delicados queijos… e, claro, um bom vinho! Disponível no GloboPlay e Telecine.

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Série

Quase Feliz

A Netflix tem um ótimo arquivo de produções argentinas, como “Casi Feliz”, série de grande sucesso na América Latina desde que estreou, em plena pandemia da covid-19. A história expõe a fragilidade da vida pessoal e profissional de Sebastián (Sebastián Wainraich: “Caída del Cielo”, “No Soy tu Mami”), o expansivo radialista de Buenos Aires que tenta resgatar os laços afetivos com a ex-mulher Pilar (Natalie Pérez: “Amor de Película”, “Pequeña Victoria”) e o casal de filhos gêmeos.

Aos 46 anos, Sebá –como é conhecido– é um homem melancólico (diferentemente do radialista), vivencia a crise da meia idade e, preso ao passado, não consegue seguir em frente com outros relacionamentos.

Comediante de stand-up e de peças teatrais, o ator e corroteirista nos proporciona cenas hilárias de Sebastián com os pais e o irmão, além da relação especial com Sombrilla (Santiago Korovsky: “Minha Obra-Prima”, “Shalom, Taiwan”), apelido do produtor do programa de rádio e seu melhor amigo.

Para quem gosta de Buenos Aires, como eu, as ruas e hábitos portenhos são muito bem explorados nos episódios, que você pode maratonar ou deixar para ver como o último programa da noite –e dormir bem mais leve!

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> Tila Pinski é jornalista (MTb 13.418/SP), atua como redatora e revisora de textos, coordenadora editorial e roteirista. Cinéfila, reside há nove anos na Vila Ema.

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