Secretário de Saúde diz que decisão pode ser revertida se números da pandemia piorarem
DA REDAÇÃO
Desde a quinta-feira (17) o uso de máscara de proteção contra a covid-19 não é mais obrigatório em espaços abertos e fechados em todo o estado de São Paulo. A decisão, anunciada pelo governador João Doria (PSDB), só exclui o serviço de transporte público e seus acessos e as unidades e estabelecimentos de saúde públicos e privados.
Porém, nesta sexta (18), o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, alertou que é possível retroceder nessa escolha futuramente, dependendo do comportamento da covid no estado. O secretário disse que a decisão do Comitê de Enfrentamento da Covid-19 em São Paulo foi unânime.
O secretário afirmou também que empresas e universidades podem continuar mantendo a obrigatoriedade do uso de máscaras. “A universidade é autônoma, assim como qualquer estabelecimento”, afirmou.
No anúncio da quinta-feira, Doria justificou sua decisão dizendo ter recebido “uma nota técnica do comitê científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no estado”.
Segundo o decreto estadual, o uso de máscara passa a ser opcional em ambientes como escritórios, comércios, salas de aula, academias, entre outros. A flexibilização em ambientes abertos já havia sido autorizada pelo Governo do Estado no último dia 9.
Vacinação
Jean Gorinchteyn informou que, até o momento, mais de 90% da população elegível –acima de 5 anos de idade– no estado de São Paulo já tomou duas doses, 75% tomou a terceira e 73% da população pediátrica tomou a primeira dose. “Nas últimas seis semanas, tivemos 76% de queda na internação hospitalar”, explicou, em entrevista ao portal UOL.
O governo também garantiu que está havendo queda progressiva na transmissão do vírus no estado. Pela sexta semana seguida foi registrada queda nas internações em leitos de UTIs e enfermarias. Na última semana, a redução de novas internações foi de 18,5%.