Máscara não obrigatória em SP vai depender dos números da covid. Foto / Pixabay

Wagner Matheus é jornalista (MTb nº 18.878) há 45 anos. Mora na Vila Guaianazes há 20 anos.

Secretário de Saúde diz que decisão pode ser revertida se números da pandemia piorarem

 

DA REDAÇÃO

Desde a quinta-feira (17) o uso de máscara de proteção contra a covid-19 não é mais obrigatório em espaços abertos e fechados em todo o estado de São Paulo. A decisão, anunciada pelo governador João Doria (PSDB), só exclui o serviço de transporte público e seus acessos e as unidades e estabelecimentos de saúde públicos e privados.

Porém, nesta sexta (18), o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, alertou que é possível retroceder nessa escolha futuramente, dependendo do comportamento da covid no estado. O secretário disse que a decisão do Comitê de Enfrentamento da Covid-19 em São Paulo foi unânime.

O secretário afirmou também que empresas e universidades podem continuar mantendo a obrigatoriedade do uso de máscaras. “A universidade é autônoma, assim como qualquer estabelecimento”, afirmou.

No anúncio da quinta-feira, Doria justificou sua decisão dizendo ter recebido “uma nota técnica do comitê científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no estado”.

Segundo o decreto estadual, o uso de máscara passa a ser opcional em ambientes como escritórios, comércios, salas de aula, academias, entre outros. A flexibilização em ambientes abertos já havia sido autorizada pelo Governo do Estado no último dia 9.

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Vacinação

Jean Gorinchteyn informou que, até o momento, mais de 90% da população elegível –acima de 5 anos de idade– no estado de São Paulo já tomou duas doses, 75% tomou a terceira e 73% da população pediátrica tomou a primeira dose. “Nas últimas seis semanas, tivemos 76% de queda na internação hospitalar”, explicou, em entrevista ao portal UOL.

O governo também garantiu que está havendo queda progressiva na transmissão do vírus no estado. Pela sexta semana seguida foi registrada queda nas internações em leitos de UTIs e enfermarias. Na última semana, a redução de novas internações foi de 18,5%.

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